Professor deixa cargo após crianças queimarem mãos em atividade física
Na sexta (31), ele teria colocado alunos para ficar com as mãos no chão.
Escola lamentou fato e informou que profissional pediu para deixar função.
Escola lamentou fato e informou que profissional pediu para deixar função.
Um professor de educação física deixou o cargo na Escola de Educação Básica Prof Zélia Scharf, onde trabalhava temporariamente em Chapecó, no Oeste catarinense, nesta segunda-feira (3) após crianças queimarem as mãos durante um exercício. Os pais dos alunos registraram boletim de ocorrência (veja vídeo).
Segundo reportagem da RBS TV, na última sexta (31), o profissional havia levado os alunos para a quadra de esportes da unidade e aplicou um exercício no qual as crianças teriam que ficar com as mãos e os pés voltados para o chão e a barriga para cima, imitando uma aranha. A atividade teria queimado as mãos delas.
Uma das mães, Daiane Scherer, reprova a atitude do professor. Ela disse que o filho estava de atestado e não poderia fazer exercícios físicos, pois havia passado por uma cirurgia, mas o professor teria dito que a atividade era um castigo para a turma. "Ele chegou dizendo que não podia tocar em nada. Aí ele disse que o professor deu um castigo e mostrou os calos", contou.
Ainda conforme as informações da RBS TV, o professor era substituto e havia começado a cumprir o contrato no dia do ocorrido. A diretora da escola, professora Jussane Emerick, lamentou a atitude e informou que o profissional pediu para deixar a função na manhã desta segunda (3).
"Esperamos o professor chegar à escola, conversamos com ele, colocamos os fatos, colocamos a gravidade da situação, das consequências e que a Escola estava muito triste, lamentando o acontecimento pelas crianças, principalmente, pelas famílias. Em decorrência disso, o professor acabou desistindo da vaga", relatou ela.
A gerente de Educação da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Chapecó, Maria de Lurdes Seben, disse que o caso vai ser avaliado e que serão tomadas as medidas cabíveis. "Vamos seguir o estatuto do magistério e o professor vai responder dentro da forma da lei", declarou.
Fonte: G1 Santa Catarina
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